Resumo |
A
melhoria contínua da qualidade e da produtividade tem sido objeto de
atenção por parte de todos os setores da economia. Neste contexto, o
ar comprimido é apresentado como uma oportunidade de evolução e
inovação através da aplicação da pneumática em empresas de
qualquer ramo de atividade, contribuindo para a otimização da matriz
energética, aumento da produtividade e melhoria da qualidade.
Processos anteriormente dependentes de outros fluídos, hoje encontram
no ar comprimido, um substituto econômico e seguro. Importante forma
de energia, sendo insubstituível em inúmeras aplicações. Segundo o
Manual de Ar Comprimido METALPLAN, segunda edição-2006, atualmente,
cerca de 5 bilhões de toneladas de ar são comprimidas por ano,
gerando um consumo de 400 bilhões de kW a um custo de 20 bilhões de
dólares. Em função das perdas decorrentes da transformação de
energia, o ar comprimido (energia pneumática) pode custar de sete a
dez vezes mais do que a energia elétrica para uma aplicação
similar, embora isso seja normalmente compensado pelas vantagens
apresentadas pelo ar comprimido, podendo ser armazenado e
utilizado de maneira flexível compacta , potente e sem riscos. Devido
a estas características, a grande maioria das instalações de ar
comprimido industriais não recebe os devidos cuidados, tornando-se
fonte de desperdício de energia. Buscando reduzir custos para
diminuir o valor agregado a produção, procura-se baixar os custos de
energia sob todas as formas, através do controle do desperdício e
acompanhamento/monitoramento dos equipamentos. Este trabalho realizado
na empresa Parati S/A., localizada na cidade de São Lourenço do
Oeste – SC tem por objetivos analisar o desperdício de energia na
área de produção de ar comprimido e propor análise de um novo
sistema de produção de ar dimensionado para futuras ampliações da
planta fabril.
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